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Funcionários remotos, riscos reais

Funcionários remotos, riscos reais

Publicado em 04/07/2025 Funcionários remotos, riscos reais

    Funcionários remotos, riscos reais

    O que parece comodidade pode ser a porta de entrada para a sua próxima crise.

    Imagine a seguinte cena:

    É segunda-feira, 9h da manhã. Um funcionário acessa o sistema da empresa de casa, no notebook pessoal, conectado ao Wi-Fi doméstico. Ele está com o antivírus vencido, a senha do roteador é "123456", e sua filha usou o mesmo computador no dia anterior para baixar um joguinho pirata.

    Tudo parece normal. Mas, por baixo da superfície, a empresa inteira acaba de ser exposta.

    O home office veio pra ficar — mas o risco também.

    A pandemia consolidou o trabalho remoto como prática comum. Mas a pressa em adotar esse modelo, muitas vezes sem estrutura adequada, criou uma janela gigante de vulnerabilidades que poucas empresas estão dispostas a enxergar.

    E o pior: elas acham que estão protegidas.

"Mas usamos VPN!"
"Temos antivírus instalado!"
"A rede é segura!"

    A realidade é que VPN sem segmentação, antivírus sem política de atualização, ou rede sem autenticação multifator são como cadeados trancando uma porta de papelão.

    5 verdades incômodas sobre trabalho remoto que ninguém quer admitir:

  • Dispositivo pessoal é terra de ninguém.
    A empresa não tem controle sobre o que está instalado, quem usa ou como o sistema está configurado.
  • VPN sem controle de acesso é apenas um túnel para o desastre.
    Se o computador estiver infectado, a VPN só garante que o malware tenha acesso interno.
  • Funcionário insatisfeito + acesso irrestrito = bomba-relógio.
    Dados vazados por má fé (ou erro) custam caro. Às vezes, é gente de dentro.
  • Backups não salvam tudo.
    Um ataque via acesso remoto pode apagar dados do servidor e do backup se ele estiver mal protegido.
  • Wi-Fi doméstico é vulnerável — e quase nunca atualizado.
    Muitos roteadores domésticos seguem com firmware de 2018 e senhas padrão de fábrica.

    Casos reais, prejuízos reais:

  • Uma empresa de marketing perdeu 6 anos de campanhas ao sofrer um ransomware que veio de um notebook pessoal.
  • Uma clínica médica teve todos os dados dos pacientes vazados porque o funcionário abriu o sistema da empresa do próprio celular com root.
  • Uma loja virtual ficou 4 dias fora do ar porque o técnico acessava o painel do e-commerce via RDP sem autenticação extra.

    Tudo isso aconteceu fora da sede física. A porta de entrada estava longe do servidor, mas dentro do controle da empresa.

    Então, o que fazer?

  • Políticas claras de acesso remoto: defina quem acessa, de onde, como e com quais permissões.
  • Autenticação multifator (MFA) obrigatória: e de verdade, não só por e-mail.
  • Softwares de monitoramento e segurança de endpoint: principalmente em dispositivos BYOD.
  • Segmentação de rede via VPN: acesso remoto só ao necessário — não a toda a estrutura.
  • Educação contínua da equipe: porque, no fim, o elo mais fraco da segurança é sempre humano.

    Reflexão final

Trabalhar de qualquer lugar é liberdade. Mas permitir qualquer acesso, de qualquer jeito, é negligência.

    A pergunta não é mais se você vai adotar o trabalho remoto. A pergunta é: você vai fazer isso com segurança — ou vai esperar dar errado?

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