Imagine o seguinte: 10h da manhã, segunda-feira. Todos os setores estão em pleno funcionamento. Vendas acontecendo, atendimentos rodando, planilhas abertas, boletos sendo emitidos. De repente, sem aviso, tudo para.
A rede cai. Os sistemas não abrem. Os computadores não respondem.
Pior: ninguém sabe por quê.
E aí começa o verdadeiro pânico.
Essa pergunta parece simples — mas a maioria das empresas não tem nenhuma resposta prática para ela.
Não existe um manual na gaveta. Não há uma equipe com plano definido. E, para ser bem direto: não há estrutura para suportar nem duas horas fora do ar sem prejuízo financeiro, de imagem ou de confiança.
A ausência de desastre não é sinônimo de preparo.
Um ransomware não avisa.
Uma queima de servidor não dá sinal.
Uma exclusão acidental de dados não manda e-mail antes.
E quando acontece, não é só o técnico que fica sob pressão.
É o financeiro que não consegue emitir nada.
É o atendimento que não acessa histórico de clientes.
É o dono que vê contratos travados, vendas perdidas, relatórios sumidos.
Essa pergunta parece filosófica, mas é brutalmente prática.
Empresas pequenas e médias, principalmente, caem num ciclo perigoso:
“A gente vai resolvendo...”
E aí, tudo fica na cabeça de uma pessoa.
O backup é feito “de vez em quando”.
A rede Wi-Fi é a mesma há 6 anos.
Ninguém sabe quem tem acesso ao quê.
E todo mundo usa o mesmo sistema — sem plano B.
Esse tipo de estrutura funciona… até não funcionar mais.
O problema real não está nos cabos ou nos computadores.
Está na decisão de não planejar.
De tratar TI como despesa.
De confiar que “vai dar tudo certo” — até que não dê.
Uma empresa sem plano de contingência vive em risco.
Ela pode até crescer… mas estará sempre a um passo de um colapso inesperado.
Seus clientes confiam que você estará lá quando eles precisarem.
Seus dados valem mais do que qualquer equipamento.
E sua reputação, uma vez abalada, custa anos para se recuperar.
Ter uma estrutura de TI minimamente pensada não é sobre tecnologia.
É sobre manter seu negócio vivo.
Você pode trabalhar por 10 anos construindo sua empresa.
E pode colocar tudo isso em risco em 10 segundos de falha sem preparo.
Não é sobre medo.
É sobre consciência.
E se a sua empresa parasse agora?
Você saberia exatamente o que fazer?